Com palavras sobejas
minh'alma que fina sejas
para não sentir esse punhal no peito
Pensavas em ti
apenas de um jeito
Ao meu lado cheia de enfeito
seu amor desposar
Infortunio foi o meu
derramado o pranto
quando pela janela
de teus olhos descobri
que quem habitava em sua casa
ja não era eu...
Eu vi! eu vi!!
Vi minha parte direita
que era a que lhe havia entregado
Era a parte que me movia
o fogo que minha vida consumia
Mas você deixou a essa
pequena luz se apagar
e nem mesmo pode
me devolver ou avisar
Com a escuridão a chegar
senti meu coração a dissipar
meu peito se fez em mil pedaços
e ninguém conseguia juntar
Levei muito tempo
para outro lugar habitar
sentia que a nada pertencia
que nenhum era meu lugar
De certo não pertenço
pensei te pertencer
o que vuneravelmente senti
mas com tanto sobrepojo
saltei desse barco rançoso
E apenas uma coisa quis levar
a certeza de que nada mais
ele poderia me proporcionar
já no valo senti que podia ressucitar
Segurei em suas mãos frias
senti segurança, senti que podia confiar
ela me disse que não soltaria jamais
pois quem estava me segurando era o Pai...
Nenhum comentário:
Postar um comentário