quarta-feira, 18 de julho de 2012




Abnegação...



Com palavras sobejas
minh'alma que fina sejas
para não sentir esse punhal no peito

Pensavas em ti
apenas  de um jeito
Ao meu lado cheia de enfeito
seu amor desposar

Infortunio foi o meu
derramado o pranto
quando pela janela 
de teus olhos descobri
que  quem habitava em sua casa
ja não era eu...

Eu vi!  eu vi!!

Vi minha parte direita
que era a que  lhe havia entregado
 Era  a parte que me movia
o fogo que minha vida consumia

Mas você deixou a essa
pequena luz se apagar
e nem mesmo pode
me devolver  ou avisar

Com a escuridão a chegar
senti meu coração a dissipar
meu peito se fez em mil pedaços
 e ninguém conseguia juntar

Levei muito tempo
para outro lugar habitar
sentia que a nada pertencia
que nenhum era meu lugar

De certo não pertenço
pensei te pertencer
o que vuneravelmente senti
mas com tanto sobrepojo
saltei desse barco rançoso

E apenas uma coisa quis levar
 a certeza de que nada mais
ele poderia  me proporcionar
 já no valo  senti que podia ressucitar

Segurei em suas mãos frias 
senti segurança, senti que podia confiar
ela me disse  que não soltaria jamais
pois quem estava me segurando era o Pai... 

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